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Uma edição especial comemorativa de 10 anos de publicação do meu romance Barba ensopada de sangue saiu em dezembro de 2022 pela Companhia das Letras, com novo projeto gráfico em capa dura, apresentação de Carol Bensimon e posfácio de Julio Pimentel. A vida desse romance, o carinho que recebe de antigos e novos leitores, me dá um orgulho danado. Espero que a edição agrade a fãs com espírito colecionador, a novos leitores que não tinham ouvido falar ou só agora se animam a ler, a gente que gosta de livro impresso caprichado ou queira dar um presente de fim de ano. Além dos textos de apoio mencionados, há também uma nota minha sobre como vejo o romance dez anos depois. Reforçando a celebração, a história está sendo adaptada ao cinema e foi filmada em dezembro/22 pelo grande Aly Muritiba e equipe. Quero registrar meu agradecimento enorme à Companhia das Letras; à Marta Garcia, minha editora na época, e ao Luiz Schwarcz, que apostou no livro com tudo; ao Alceu Nunes que fez a capa, ao Marcelo Ferroni que abraçou o projeto hoje, e a toda a equipe incrível e dedicada da Companhia das Letras . E a todo mundo que leu, comentou, indicou, elogiou, comprou, emprestou, roubou, baixou, releu, criticou ou detonou o livro até hoje. A história deixou de ser minha há 10 anos. São vocês que a carregam por aí. Obrigado.
Traduções recentes: Estado elétrico, de Simon Stalenhag, pela Companhia das Letras; Metazoa, de Peter Godfrey-Smith, pela Todavia; e Maneiras de ser, de James Bridle, também pela Todavia.
Entreguei a tradução de Suttree, de Cormac McCarthy, para a editora Alfaguara, que deve publicar o romance em 2025. E comecei a traduzir Deception, de Philip Roth, para a Companhia das Letras.
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Este é meu cantinho próprio na web e a fonte oficial pra saber sobre mim e o meu trabalho. Nasci em julho de 1979 em São Paulo, mas sou de família gaúcha e me criei em Porto Alegre. Já adulto, vivi alguns anos em São Paulo e Santa Catarina, e hoje moro em Porto Alegre de novo. Sou casado com a Taís e pai da Sara. Publiquei contos e textos diversos na internet de 1996 a 2001 e lancei meus dois primeiros livros pelo selo independente Livros do Mal. De lá pra cá tenho me dedicado à narrativa de ficção, traduzido livros do inglês, colaborado com artistas e escrito resenhas, ensaios e reportagens. Logo abaixo há listas comentadas dos livros que publiquei, de minhas traduções e colaborações em projetos artísticos, e alguns links para textos e entrevistas. Obrigado pela visita e me escrevam se quiserem saber mais ou conversar.
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A newsletter “dentesguardados” começou a ser enviada aos assinantes no início de 2019 e desde junho de 2023 tem uma nova edição no primeiro domingo de cada mês. Os textos podem incluir notas pessoais, comentários sobre livros, cinema e videogames, contos inéditos, bastidores de obras em progresso e do picadeiro literário, respostas a perguntas dos leitores e o que mais me der na telha. O título, o mesmo do meu livro de estreia, vem de uma citação de Hilda Hilst: “Dentes guardados. Não acabam nunca se guardados. Na boca apodrecem.”
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Faço leitura crítica de manuscritos de livros de ficção e não ficção, e acompanhamento de projetos de escrita em desenvolvimento. Clique aqui para saber mais.
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Algumas ficções e ensaios disponíveis online. Ver também arquivos da newsletter.
O desastre e as palavras. Artigo publicado na revista Quatro Cinco Um sobre as enchentes de maio de 2024 em Porto Alegre e os desafios narrativos e políticos trazidos pela emergência climática.
Sobre ler e traduzir Cormac McCarthy. Texto no blog da Companhia das Letras publicado na ocasião da morte de Cormac McCarthy, junho de 2023.
Mutantes. Folhetim em 6 episódios, publicado no blog do SESC Pompeia e ilustrado por Pedro Franz. Uma menina translúcida vai ao encontro de outros seres extraodinários na paisagem insólita de um Brasil ecologicamente transformado.
The god of ferns. An adapted excerpt from the novella The god of ferns, published on The Paris Review website, transl. by Julia Sanches, 2021. They also did a short interview.
Baú. Conto encomendado pela revista Piauí em março de 2020, no início da pandemia. Uma idosa e uma criança exploram suas possibilidades de convívio diante das dificuldades que se anunciam. Piauí #163.
Ondas catastróficas. Ensaio sobre o impacto das imagens digitais de catástrofes sobre a imaginação e a criação. Revista Serrote #32, 2019
Repuxo. Conto publicado na minha newsletter. Um diálogo com o conto Nado livre de João Gilbert Noll. Fevereiro de 2019.
Vendedor pra caralho. Conto publicado na revista Baiacu, editora Todavia, 2017.
Onde vivem os Dinobots. Ensaio comparando as implicações estéticas, técnicas e metafísicas dos robôs dinossauros presentes no game Horizon: Zero Dawn e nos filmes da série Transformers. Blog do IMS, 13/09/2017.
Esporos de emoção na paisagem do streaming. Ensaio sobre encontros fortuitos com vídeos aleatórios que suscitam comoção, à luz da semiotização capitalista do escossistema digital. Revista ZUM, 20/01/2017.
Virando o jogo. Ensaio sobre narrativa procedimental na linguagem dos video games, a partir de uma análise do game Prince of Persia (2008). Revista Serrote #4, 2010. English version: Turning the game around, transl. by Rahul Bery, The White Review.
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Uma reunião de três novelas escritas durante o primeiro ano da pandemia, mas imaginadas antes dela. Vão do realismo contemporâneo à especulação pós-apocalíptica, passando por uma ficção científica com ares distópicos. Em “O deus das avencas”, a novela que abre o volume, um casal se fecha em casa à espera do nascimento do primeiro filho, às vésperas das eleições de 2018, e mergulha numa incerteza crescente, tanto pelo destino deles quanto pelos rumos do país. Em “Tóquio”, um homem solitário vivendo na São Paulo de meados do século 21, marcada por profundas desigualdades e desastres ambientais, precisa decidir o que fazer com uma cópia digital disfuncional da mente de sua mãe, uma bilionária que apostou nas tecnologias que aceleraram múltiplas crises. E, por fim, em “Bugônia”, uma menina descobre seu papel transformador numa comunidade pós-apocalíptica em simbiose com a natureza, que, pressionada pelas ameaças externas de um planeta devastado, tem seu equilíbrio alterado pela chegada de um desconhecido. Um breve recuo ao passado e dois saltos para o futuro, numa tentativa de investigar ficcionalmente as ideologias e práticas que ameaçam – e talvez venham a aproximar – vidas humanas e não humanas. [entrevista] [entrevista] [interview] [trecho] [trecho] [trecho] [excerpt]
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Em meio a uma onda de calor devastadora e a uma greve de ônibus que paralisa a cidade, três amigos se reencontram em Porto Alegre. No final dos anos 1990, eles haviam agitado a internet com o Orangotango, um fanzine digital que se tornou cultuado em todo o Brasil. Agora, quase duas décadas depois, a morte do quarto integrante do grupo vai reaproximar Aurora, biológa e pesquisadora vivendo uma pequena guerra acadêmica, Antero, artista de vanguarda convertido em publicitário, e Emiliano, jornalista que tem uma difícil tarefa pela frente. Três vidas acuadas entre promessas não cumpridas e anseios apocalípticos. Romance que, como ponto de partida, se inspira livremente na cena cultural da Porto Alegre do despertar do milênio, para avançar rapidamente até as turbulências políticas de 2013-14 e mostrar como ruíram os sonhos e expectativas de uma geração. Ou a crônica de como o fim do mundo, para certa classe média, deixa de ser fantasia neoliberal para se tornar um vagaroso e temível processo de ruína e precarização, matando a imaginação do futuro.
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Após o suicídio do pai, um professor de educação física se muda para Garopaba, uma pequena cidade litorânea de Santa Catarina, em busca da verdade a respeito da morte do avô, que teria sido assassinado em circunstâncias obscuras. No cotidiano vagaroso e frio do balneário fora de temporada, surge aos poucos uma história de amores perdidos, conflitos de família e segredos inconfessos, evocando a origem insuspeita dos mitos da vida comum e as dificuldades que enfrentamos para entender e reconhecer os outros. Romance sobre determinismo e tudo que herdamos das pessoas e lugares que nos dão forma; sobre mistérios insolúveis, superstições e a materialidade espectral na base de tudo; sobre baleias, ondas, sangue; sobre nossa limitada capacidade de reconhecer, no fluxo caudaloso dos fenômenos, o que precisamos para ir de encontro aos outros e a nós mesmos. Em 2022, a Companhia das Letras editou uma edição comemorativa de 10 anos em capa dura, com novo projeto gráfico, apresentação de Carol Bensimon e posfácio de Julio Pimentel.
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Minha parceria com o quadrinista e artista plástico Rafael Coutinho, essa HQ é fruto de um animado e entrosado processo criativo conjunto, e me rendeu o prêmio de melhor roteirista estreante no HQMIX. São cinco histórias principais, independentes mas apresentadas de forma entrelaçada. Um escultor recebe um inusitado convite para protagonizar um filme cujo roteiro parece estranhamente inspirado em sua vida privada. Um jovem vendedor de uma loja de ferragens, adepto da dominação sexual com cordas, descobre que a linda garota por quem se apaixona é particularmente frágil e suscetível ao seu fetiche favorito. Um astro decadente do cinema chinês vem ao Brasil para o lançamento de um filme e torna-se suspeito da morte de seu companheiro de cena. Um playboy mimado e arrogante é expulso de casa pelo tio e enviado à Europa para se virar sozinho. Um escritor deprimido e sua ex-esposa, pais de uma menina, encontram-se em parques e lanchonetes de São Paulo, procurando manter o vínculo afetivo. Somando mais de trezentas páginas, as tramas são amarradas por temas e subtextos recorrentes, tais como o confronto dos personagens com acontecimentos drásticos ou misteriosos que transformam suas vidas, a conciliação da vida com a arte e a tentativa de preservar o afeto e o amor em relacionamentos ameaçados por circunstâncias adversas.
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Anita, uma jovem escritora que passou a desdenhar da própria obra, viaja a Buenos Aires para tentar reformular sua vida e se envolve com uma estranha seita de autores que confundem e idealizam as fronteiras entre o real e a ficção. É o meu romance que mais divide opiniões, talvez porque se disponha a tecer certas provocações sobre ponto de vista e discursos associados, na época da publicação, à escrita feminina. Mas é sobretudo uma história sobre os caprichos e romantizações em torno do “fazer literário”, para usar uma expressão também romantizada: escritores que são possuídos por seus personagens, que dariam a vida para expressar o que desejam et cetera. É, portanto, um romance metaliterário no qual vem embrulhada a história de uma jovem moderna obcecada em ser mãe em detrimento de todo o resto, mesmo que esse resto seja a carreira literária promissora ou, como talvez dissesse seu amante e admirador Holden, o compromisso com o poder transfigurador da palavra. Vale achar graça e levar a sério, odiar e se emocionar.
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Um garoto de dez anos leva um tombo espetacular da bicicleta. O mais temido morador de um condomínio de Porto Alegre sofre falta violenta numa partida de futebol. Dois amigos preparam-se para a aventura radical de escalar o Cerrro Bonete, na Bolívia. Por trás de acontecimentos díspares, que aos poucos vão se conectando no tempo e no espaço dramáticos, Mãos de Cavalo revela aos poucos uma trama sobre perda e culpa, e sobre os limites da nossa capacidade de moldar a própria personalidade e decidir, em última instância, quem queremos ser. A ambientação da metade adolescente do romance é inspirada nos meus próprios anos de formação, crescendo na zona sul da capital gaúcha no início dos anos 1990. Não é autobiográfico; Hermano e sua história são fictícios. Mas o livro procura reconstituir a cultura e a textura daqueles anos numa bairro de classe média (incluindo certas tensões de classe), a influência dos filmes e HQs americanas violentas, os preconceitos e valores viris que talhavam, numa direção ou outra, a formação de um guri naqueles anos. A estrutura do romance busca fazer com que não apenas o passado ilumine o presente, mas também o contrário: não podemos entender o adolescente sem conhecer o adulto. E a questão final do livro, arrisco dizer, é o quanto de nossas energias precisaremos, ao longo de uma vida, dedicar ao fingimento ou à performance, na esperança de nos sentirmos bem diante de expectativas íntimas e exteriores.
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Solitário, sem dinheiro e entediado em Porto Alegre, um homem ancorado numa adolescência tardia vive um impasse: quando um cachorro e uma modelo chamada Marcela entram em sua vida, ele precisa optar entre um cotidiano sem riscos emocionais e a instabilidade das paixões que se anunciam. O protagonista sem nome e suas andanças derivam um tanto de João Gilberto Noll, que assinou a orelha da primeira edição. De resto, é um livro de sua época e da minha idade naquela época, de um jovem privilegiado que tinha lido Camus e Bataille e começava a perceber a sua ansiedade – e a de seus amigos e conhecidos – diante de um mundo saturado de promessas, na maioria ilusórias, no qual as escolhas e recompensas pareciam equivalentes e, após breves instantes de júbilo, vazias. O horizonte infinito do apartamento é metáfora dessa condição.
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Catorze contos amadores, mas com valor histórico e alguma qualidade persistente aqui e ali, originalmente publicados na internet e reunidos nessa estreia em livro, incluindo Triângulo, Amor perfeito, Manual para atropelar cachorros e Subconsciente.
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Colaborações em projetos artísticos
Índice Remissivo. Curadoria (com Taís Cardoso) e condução de oficinas literárias integrantes do projeto que combina exposições de obras de artistas plásticos com estantes de livros para consulta dos visitantes. Primeira edição: Camila Elis (20/7 a 30/9 de 2023). Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre.
Human Brains. Colaboração com o texto "Guia para a manufatura de corpos" [Guide to manufacturing bodies] para a exposição Human Brains: It Begins with an Idea, com curadoria de Udo Kittelmann e Taryn Simon. O texto literário imagina instruções para a confecção de corpos para mentes digitalizadas, tendo como referência ideias sobre a mente e o cérebro encontradas em Platão, Aristóteles e Plínio, o Velho. Fondazione Prada, Veneza, 23 de abril a 27 de novembro de 2022.
Voz do vale. Texto, roteiro e letra de música para o curta Antes do Azul, dirigido por Romy Pocztaruk, 2019.
Aterro. Texto para o vídeo dirigido por Marina Camargo e Romy Pocztaruk, 2018. Exposto na Pinacoteca Ruben Berta de 15/10 a 23/11/2018.
Piscina. Texto para a exposição “Água viva”, de Denis Rodriguez, curadoria de Monica Hoff. Galeria Península, Porto Alegre, de 27 de junho a 19 de setembro de 2015. Criação de texto para acompanhar o projeto arquitetônico “Piscina flutuante no cais”, de Nathalia Cantergiani, integrante da exposição. O texto narra o despertar da consciência da piscina ao ser utilizada pelos visitantes.
Island sessions. Dois textos – Perceptions e Reflections – para o projeto The Island Sessions, com curadoria de Sofía Hernández Chong Cuy, 9a Bienal do Mercosul, 2013.
Não para. Com Tatiana Rosa (coreografia). Texto e dança. “Duetos”, Casa M, 8a Bienal do Mercosul, 2011. Narrativa verborrágica que versa sobre a impossibilidade de que qualquer coisa no mundo seja imóvel é lida em torno da bailarina que executa uma coreografia de “slow dance”.
Leviatã em processo. Com Maíra Coelho (teatro de sombras). “Duetos”, Casa M, 8a Bienal do Mercosul, 2011. Roteiro e música para espetáculo de teatro de sombras.
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Deception, de Philip Roth
(São Paulo, Companhia das Letras: em progresso)
Suttree [Suttree], de Cormac McCarthy
(Rio de Janeiro, Alfaguara: no prelo)
Maneiras de ser [Ways of being], de James Bridle
(São Paulo: Todavia, 2023)
Metazoa [Metazoa], de Peter Godfrey-Smith
(São Paulo: Todavia, 2022)
Estado elétrico [The electric state], de Simon Stalenhag
(São Paulo: Companhia das Letras, 2022)
Águas do norte [The north water], de Ian Mcguire
(São Paulo: Todavia, 2021)
Eu amo Dick [I Love Dick], de Chris Kraus
(São Paulo: Todavia, 2019. Cotradução com Taís Cardoso)
Ritmo Louco [Swing Time], de Zadie Smith
(São Paulo: Companhia das letras, 2018.)
Os mil outonos de Jacob de Zoet [The thousand autumns of Jacob de Zoet], de David Mitchell
(São Paulo: Companhia das Letras, 2015)
Skagboys [Skagboys], de Irvine Welsh
(Rio de Janeiro: Rocco, 2014. Cotradução com Daniel Pellizzari)
O lobo do mar [Sea Wolf], de Jack London
(Rio de Janeiro: Zahar, 2013)
Ficando longe do fato de já estar meio que longe de tudo, de David Foster Wallace
(São Paulo: Companhia das Letras, 2012; cotradução com Daniel Pellizzari)
Seu corpo figurado [Your body figured], de Douglas A. Martin
(Rio de Janeiro: Editora Bolha, 2011)
28 Contos de John Cheever (São Paulo: Companhia das Letras, 2010)
Jimmy Corrigan, O Garoto Mais Esperto do Mundo [Jimmy Corrigan, The Smartest Kid on Eearth], de Chris Ware
(São Paulo: Companhia das Letras, 2009)
Sobre a beleza [On beauty], de Zadie Smith
(São Paulo: Companhia das Letras, 2007)
Reino do Medo [Kingdom of Fear], de Hunter S. Thompson
(São Paulo: Companhia das Letras, 2007)
Indecisão [Indecision], de Benjamin Kunkel
(Rio de Janeiro: Rocco, 2007)
Extremamente alto & incrivelmente perto [Extremely Loud & Incredibly Close], de Jonathan Safran Foer
(Rio de Janeiro: Rocco, 2006)
Pornô [Porno], de Irvine Welsh
(Rio de Janeiro: Rocco, 2006. Cotradução com Daniel Pellizzari)
Minha Vida, de Robert Crumb
(São Paulo: Conrad, 2005. Quadrinhos)
Trainspotting [Trainspotting], de Irvine Welsh
(Rio de Janeiro: Rocco, 2005. Cotradução com Daniel Pellizzari)
Nem os mais ferozes [No beast so fierce], de Edward Bunker
(São Paulo: Barracuda, 2004)
Blues, de Robert Crumb
(São Paulo: Conrad, 2004. Quadrinhos)
América, de Robert Crumb
(São Paulo: Conrad, 2004. Quadrinhos)
Contos de fadas [Fairy tales], de Michael Coleman
(São Paulo: Companhia das Letras)
Lendas do Rei Artur [Arthurian Legends], de Margaret Simpson
(São Paulo: Companhia das Letras, 2004)
O blog de Bagdá [The Bagdah Blog], de Salam Pax
(São Paulo: Companhia das Letras, 2003)